O ano de 1934 foi absolutamente marcante no caminho vitoriano. Um caminho marcado pela histórica conquista do campeonato distrital, graças ao golo de Paredes na primeira mão da final, frente ao rival de sempre, no Benlhevai.
Mas se nos pelados os rapazes de Puskas a todos deixaram orgulhosos pela sua qualidade, mas também pela abnegação com que defendiam o símbolo, fora do campo existiram homens que tornaram isso possível.
Num período em que se chorava a morte de Carlos Machado, o homem que quase sozinho e a expensas próprias erigiu o Benlhevai, estes eram os homens fortes da direcção do Vitória e que o cristalizariam como uma realidade inexpugnável.
Assim, em pé, da esquerda para a direita, estavam Bernardino Alves Marinho, Aníbal Dias Pereira, José António Xavier de Matos Guimarães e Artur César Pinheiro. Sentados, na mesma ordem, vemos Augusto Mendes, António Faria Martins, Amadeu da Costa Carvalho e Armando Sousa Andrade.
Não presentes na imagem, mas destaque, neste período, para o presidente da Assembleia-Geral, Isaías Vieira de Castro, bisavô do candidato à presidência vitoriana em 2018, Júlio Vieira de Castro, e o presidente do Conselho Fiscal, um dos homens mais importantes de toda a história do clube, Antero Henriques da Silva.
Homens que, para sempre, entraram na história do clube…