Estávamos a 04 de Março de 2007...
O Vitória, afundado nos tugúrios da, então, Liga Vitalis procurava recuperar o terreno perdido nos desafios anteriores.
Com Manuel Cajuda a começar a endireitar o barco e no dia seguinte à eleição de Emílio Macedo da Silva como o 23º presidente da história do clube, foram milhares que se deslocaram a Chaves, um dos destinos predilectos dos vitorianos no que tange a deslocações, para apoiar a equipa em mais uma final... na verdade, numa maratona que foi feita "de trás para a frente", naquele momento da época todas as partidas eram encaradas como decisivas.
Num dia de irritante chuva miudinha, foi uma verdadeira multidão, composta por cinco mil adeptos, que foi do Berço da Nação para continuar a manter a luz do Regresso do Rei bem acesa.
Assim, a alinhar com Nilson; Rissutt, Franco, Danilo, Sereno; Otacílio, Flávio Meireles, Brasília; Ghilas, Henrique e Tchomogo, o Vitória, segundo os dizeres do Notícias de Guimarães, "voltou a demonstrar regularidade e segurança."
Por essa razão, e depois de ter entrado na expectativa, aos 29 minutos de jogo, haveria de fazer explodir aquela imensa mancha branca colocada atrás da baliza. Na verdade, com o jogo a experimentar uma toada de parada de resposta, de sucessivos ataques e contra-ataques, seria o Vitória a fazer a bola beijar as malhas contrárias, "através de um lance em que a sorte sorriu aos vitorianos, pois o cabeceamento de Danilo bateu na barra e sobrou para Flávio que só teve de confirmar em cima da linha de golo."
Era o momento esperado... Depois, como tantas vezes, sucedeu nessa temporada com o Mestre Cajuda ao leme, o Vitória passou a jogar em contenção, ainda que tivesse as melhores oportunidade do desafio para liquidar, de modo defintivo, as pretensões flavienses.
Era a terceira vitória consecutiva, uma estreia de sonho para Emílio Macedo da Silva como presidente e a "luzinha" do regresso cada vez dava mais luz... era possível recuperar a desvantagem para as equipas que seguiam na frente!