Os actos de revolta dos sócios vitorianos perante a nefasta arbitragem de António Garrido, no desafio frente ao Boavista, deixaram marcas para a história.
Na verdade, quem poderá esquecer o incêndio perpetrado contra o Toyota novo em folha do juiz?
Ou a sua permanência forçada nos balneários do estádio, para ser retirado num blindado do COPCOM?
Porém, o que dizer daquele jovem, vitoriano de sempre e para sempre, que, com o sangue fervente a correr-lhe nas veias, se aproximou dos contestatários… a sua família, vitoriana!
De imediato, seria repelido com um argumento inatacável:
“- Miúdo, és sócio? Se não és, sai daqui! Que isto é um assunto para eles!”
Foi remédio santo… no dia a seguir, depois de recolher como
recordação alguns despojos da pugna que haveria de ficar na memória de todos,
foi à sede e tornou-se sócio. Até hoje e desencadeado por aquela louca tarde...