Pimenta Machado e Vítor Magalhães saltaram para uma contenda judicial em finais de 2002, bastando, para isso, Vítor Magalhães ter cogitado entrar na corrida eleitoral do ano seguinte.
Bastou, pois, o, então como hoje, presidente do Moreirense alvitrar essa possibilidade ao afirmar que "Eu estarei sempre disponível para liderar um projecto ambicioso. Para a cidade de Guimarães e para os vitorianos, creio que era necessário que aparecesse um homem que conseguisse juntar todas as massas vivas do concelho. O clube precisa de transparência e de outra atitude, diferente daquela que tem vindo a mostrar”.
Ao tomar conhecimento destas declarações, na véspera de Natal, Pimenta de imediato disparou no lendário programa de desporto da Rádio Renascença, Bola Branca, dizendo que “Não quero perder tempo com quem não é ninguém no futebol e que fala das pessoas importantes para se autopromover. Ele não passa de um badameco, sem condições para gerir um clube como o nosso”
Tal suscitou a indignação de Vítor Magalhães que, de imediato, instaurou uma queixa-crime por difamação contra o, então, presidente do Vitória.
Porém, ainda antes da audiência de julgamento, para evitar que fosse julgado, Pimenta Machado retratou-se em público, deixando claro que não teve a intenção de ofender Magalhães, mas, admitindo que ele possa ter-se sentido ofendido por tais afirmações, apresenta o seu pedido de desculpas, acrescentando que nada na pessoa do ofendido o pode levar a desconsiderá-lo.
O ainda líder do Moreirense haveria de não se candidatar nas eleições de 2003, fazendo-o, apenas, em 2004, já após o líder máximo durante 24 anos ter apresentado a demissão e não se recandidatando ao cargo.