Já aqui fomos falando das constantes seduções que António Pimenta Machado foi alvo por parte de diferentes partidos.
Por isso, já narramos o sucedido em 1997, quando Pimenta, segundo foi noticiado, já tinha os candidatos ao executivo camarário que o haveriam de acompanhar, sendo que o projecto político haveria de morrer por influência de uma corrente liderada por Fernando Alberto Ribeiro da Silva que defendia que o, então, presidente do Vitória não se dava bem com as especificidades da colegialidade.
Porém, em 1989, ano que marcou a viragem socialista, até hoje, no concelho, Pimenta recebeu um convite diferente.
Tudo terá começado com a concelhia social-democrata liderada por Lemos Damião, a pretender que este fosse o cabeça de lista à autarquia liderada pelo partido, mas nas mãos de António Xavier, que, também, era presidente da Assembleia-Geral do Vitória. Porém, quando o nome foi apresentado na Comissão Política Distrital, liderada pelo, também, vimaranense, Fernando Alberto Ribeiro da Silva, entendeu que o candidato deveria ser António Xavier.
Mas, fez mais do que isso! Avançou com a possibilidade de Pimenta ser o número 2 de Xavier na Câmara, algo que, como disse, posteriormente, o líder da concelhia vimaranense, Luís Cirilo, "o Dr. Pimenta Machado é um líder por natureza e um líder não é número 2 de ninguém, pelo que a hipótese ficou excluída por si." E sem Pimenta ao lado, Xavier perderia as eleições para António Magalhães, abrindo um ciclo socialista que já dura há 34 anos!