MANUEL MOREIRA, O HOMEM QUE GANHOU A ETERNIDADE COM OUTRO NOME E AINDA TINHA ALCUNHA SONANTE...

Foi dos grandes nomes da década de 60 do século passado.

Porém, se nos referirmos a ele como Manuel António Francisco de Jesus Moreira, provavelmente, não haverá um vitoriano que seja que consiga deslindar de que jogador se trata... um dos melhores da história do clube.

Também, se nos referirmos a ele pela sua alcunha, Puskas do Candal, provavelmente, nem todos chegarão até aquele playmaker pleno de recursos técnicos e cuja alcunha ganhou num torneio juvenil da cidade do Porto e que o acompanhou ao longo de toda a carreira.

Porém, se falarmos de Peres não haverá algum vitoriano, mesmo aqueles mais novos, que não tenham ouvido falar nele.

E se dissermos, como já fomos adiantando, que o jogador que haveria de fundar a empresa Damião & Peres Lda., dedicada ao têxtil, nunca se chamou assim. Ficou a dever tal nome ao bisavô, que curiosamente nunca jogou à bola nem sequer mostrou fascínio pelo jogo.

Aliás, seria o próprio em entrevista a uma rubrica do jornal Record nos anos 90, conduzida por Henrique Parreirão, denominada de "Que é feito de si?", a dizer que "O meu pai que, também foi jogador do Candal, era conhecido por Chico Peres, embora o seu apelido fosse Moreira. Quando o dirigente do clube, David Silva, o foi inscrever na Associação, registou-o com o nome de Francisco Peres."

E Peres, ficaria o filho para a vida... com a alcunha do Major Galopante, também, sempre a acompanhá-lo, ligado à sua terra.

António Moura, "o Peres" para sempre, que, durante a carreira, foi o "Puskas do Candal".

Postagem Anterior Próxima Postagem