COMO UMA IMPARÁVEL SÉRIE DE INVENCIBILIDADE RESGATOU O VITÓRIA E CATAPULTOU-O PARA O SONHO...

Aquela temporada de 2006/07 era de verdadeiro pesadelo. Passados 48 anos, os Conquistadores caíam no segundo escalão do futebol português, sem que nada o fizesse prever.
Pior do que isso, o arranque sob a condução de Luís Norton de Matos, apesar do triunfo inaugural perante o Vizela, foi aterrador com a equipa a ser derrotada no Olivais de Moscavide, Varzim e até a perder em casa com o Gondomar. Seria aí que Vítor Magalhães tomou uma das últimas decisões do seu mandato, mas, provavelmente, a mais acertada: despediu o técnico e apostou em Manuel Cajuda.
O algarvio não teve um início fácil ao perder os dois primeiros jogos (na sua terra natal em Olhão e em Vizela). Porém, depois disso arrancou para uma fantástica série de 14 partidas sem conhecer a derrota, consubstanciadas em 10 triunfos e 4 empates, e que culminou com a festa do regresso do Rei em Gondomar.
 

Contudo, a extraordinária série vitoriana continuou no ano seguinte. Após o triunfo inicial em partida a contar na Taça da Liga perante o Trofense com golo de Mrdakovic, o Vitória esteve mais sete partidas sem conhecer a derrota. Foram mais oito jogos invicto, divididos por por quatro triunfos e quatro empates.
A derrota haveria de chegar em casa do Sporting à oitava jornada desse campeonato, vinte e duas partidas após a última perante o Vizela e mais de oito meses depois! Um feito absolutamente extraordinário que ajudou os Conquistadores a alcançarem um fantástico terceiro posto no final do exercício.
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