COMO O GÉNIO DE PEDRO E DE PAULO BENTO AJUDOU A RESOLVER UM COMPLICADO PROBLEMA QUE ERA, ACIMA DE TUDO, A MANUTENÇÃO...

Aquela temporada de 1992/93 estava a ser um pesadelo.
Pese embora as muitas expectativas nela depositadas, a verdade é que os Conquistadores tiveram muitas dificuldades em manter-se nos lugares cimeiros. Por essa razão, o regresso de Marinho Peres, cedo se percebeu, que não seria coroado de êxito. Aliás, haveria de abandonar o clube no final da primeira volta.
Seguir-se-ia Bernardino Pedroto ao leme, elemento que já pertencia à estrutura vitoriana. Teria um começo mais tranquilo que o técnico brasileiro, ainda que sem conseguir fugir ao cadafalso dos últimos lugares. Acresce, ainda, que uma derrota num polémico jogo em Paços de Ferreira (já aqui relatado) fez soar as sirenes de alarme vitorianas quanto a uma possível despromoção.
Assim, aquele jogo contra o Tirsense era pouco mais do que decisivo. Com os Jesuítas, também, envolvidos na luta pela manutenção, como escreveu o Notícias de Guimarães daquela data, "nesta altura do campeonato, o importante é ganhar!" Tal começaria a ser concretizado com "um golo de Pedro. Pedro que de cabeça, como mandam as regras, de cima para baixo, deu o melhor seguimento à marcação de um livre...por Quim Berto."
Tranquilizava-se (na medida do possível) o Vitória, mas o segundo golo, esse, só haveria de surgir aos 64 minutos da contenda por "Paulo Bento que com um pontapé sensacional culminou a jogada entre este e Ziad." Respiravam de alívio os vitorianos e mesmo quando o Tirsense reduziu, atento o adiantado do relógio, já pouco podia fazer... o Vitória vencia uma partida que era quase uma final e, ainda, que não soubesse arrancava uma série de cinco triunfos que o haveria de fazer respirar fundo e fugir aos últimos lugares da tabela! Pelo menos isso....
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