sábado, 5 de outubro de 2024

COMO UM SABOROSO PONTO EM BRAGA, NUMA INELUTÁVEL MANIFESTAÇÃO DE AMOR AO VITÓRIA POR PARTE DE COSTA, AJUDOU A EQUIPA A ESCONJURAR OS FANTASMAS QUE SOBRE SI PENDIAM...

Aquela época de 1949/50 foi tudo menos fácil. Bastará dizer que o Vitória na segunda volta do campeonato, apenas triunfou em três partidas nas 13 partidas disputadas. Um cenário preocupante que não se tornou dramático pelos Conquistadores terem conseguido acabar o campeonato dois pontos acima da linha de água.

A ajudar a esta realidade, o saboroso ponto conquistado em Braga no Campo da Ponte. Naquele dia de Fevereiro de 1950, a alinhar com Silva; Ferreira, Francisco Costa; Rebelo, Martim Magalhães, Armando Ramos; Teixeira da Silva, Franklim, Miguel, Custódio Coelho e José Brioso, surpreendentemente, atendendo ao momento de forma que a equipa vivia na altura, teve um desempenho "excelente", tal como escreveu o Notícias de Guimarães de 19 de Fevereiro de 1950.

Com efeito, "contra os presságios de alguns - daqueles que só ajudam quando não é preciso - a sua actuação no campo da Ponte não desmereceu das tradições do Clube." Assim, aludia-se que tinha feito uma primeira parte magnífica, para na segunda, após ter sofrido o golo bracarense, ter assumido as rédeas da contenda. "Que jogou a satisfazer, prova-o o facto do guarda-redes do Sporting ser considerado, por um dos críticos de Braga, o melhor homem no terreno." Assim, o empate conseguido perto do final por Teixeira da Silva serviu para colocar (alguma) justiça no derby, garantindo um ponto que no final do campeonato viria a ser precioso.

Além disso, num desafio sempre difícil, sobressaiu o espírito conquistador do jogador Costa. "Ferido por deslealdade de uma adversária na fronte, e sangrando abundantemente nem assim quis abandonar o seu posto. Obrigado a ir receber socorros, quando pôde voltou ao terreno, e se bem que no seu semblante fosse visível sofrimento, continuou a lutem sem renúncia nem hesitação. Valente rapaz!" Deste espírito sempre se fez o Vitória...

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