O Vitória estava a celebrar o seu 75º aniversário. As bodas de diamante.
Assim, a Câmara Municipal de Guimarães, nas celebrações do dia 24 de Junho, o dia da cidade e dia I de Portugal, resolveu homenageá-lo de forma marcante, oferecendo-lhe a medalha de ouro da cidade.
Uma distinção justa para um dos maiores, senão o maior, representante da cidade e que levou a "um grande número de associados e simpatizantes do clube que marcaram presença na cerimónia não contiveram a emoção e, na altura, em que Pimenta Machado colocou o ouro municipal junto da bandeira do clube, ecoaram Vitória, Vitória, Vitória."
Pimenta, esse, diria que tal condenação era o "reconhecimento por parte da autarquia por tudo quanto o Vitória tem feito em prol do desporto ao longo dos seus 75 anos."
Contudo, uma questão ecoava nas mentes de todos que tinham assistido à cerimónia e que passava pela razão do presidente vitoriano, depois de ter recebido o galardão das mãos do Presidente da República, Jorge Sampaio, tê-lo colocado bem alto, ao lado da bandeira. Diria, para explicar esse momento, que "a medalha não é minha, é do clube, por isso a juntei à bandeira."
No seu discurso, António Magalhães reconheceria os méritos de um clube, na altura, a viver um momento marcante: "O Vitória é o maior embaixador desportivo de Guimarães e, mercê dos seus feitos, é hoje uma referência no desporto nacional e europeu, que projecta a imagem de uma cidade que vive apaixonadamente os seus sucessos."
Uma distinção que ficaria na história!