Foi o guarda-redes do Vitória entre 1997 e 2000.
Um garante de segurança e de frieza que, chegado do Salgueiros, beneficiou da lesão de Neno para assegurar a titularidade no Vitória.
Fá-lo-ia com excelência, a ponto de tornar-se internacional A a 18 de Novembro de 1988, num jogo particular frente a Israel. Um prémio justo para Pedro Espinha que demonstrou nesse momento fazer parte do grupo que poderia chegar ao Campeonato Europeu de 2000.
Assim seria. Em fim de contrato com o Vitória, mas ainda como jogador do Clube do Rei participou na máxima prova do Velho Continente nesse ano, como suplente de Vítor Baia. Todavia, teria a honra de disputar o derradeiro jogo da fase de grupos frente à Alemanha. Com Portugal praticamente apurado para os quartos de final, o seleccionador Humberto Coelho reformulou a equipa dando a oportunidade a jogadores pouco utilizados nas duas partidas anteriores. Pedro entraria em campo, naquela que ficou conhecida como a noite de Sérgio Conceição pelo hat-trick apontado.
Nessa noite, foi o que sempre fora no Vitória: tranquilo, sóbrio e eficaz. Brilhara o suficiente para orgulhar todos os adeptos do clube!