Terá sido um dos momentos mais icónicos de toda a história da selecção portuguesa.
Um lance que quem viu, jamais esquecerá.
E foi levado a cabo por um dos mais geniais jogadores que levaram o Rei junto ao peito... e tal como Jota veio de escalões inferiores, escalando com alma e talento a pirâmide hierárquica do futebol.
Falamos de Pedro Alexandre Santos Barbosa, um "poeta do futebol" e que fez Quinito, naquelas suas deliciosas expressões cheias de cor", um dia dizer que se pudesse comprava-o para o colocar a jogar no seu quintal.
Naquele dia 22 de Fevereiro de 1995, no Philips Stadium, casa do PSV Eindhoven, a Europa ficou a conhecer a infinita fantasia de um artista, capaz de num dia bom de ser do nível dos melhores.
Assim, o seleccionador António Oliveira, para o difícil jogo particular contra uma equipa que contava com nomes como Bergkamp, Aaron Winter ou Wim Jonk, só para citar alguns, optou por: Vítor Baía (FC Porto); João Pinto (FC Porto), Jorge Costa (FC Porto), Fernando Couto (Parma), Nelo (Boavista); Oceano (Sporting), Secretário (FC Porto) Rui Costa (Fiorentina); Pedro Barbosa (Vitória SC), Domingos (FC Porto), Figo ((Barcelona). Uma miríade de estrelas em que a estrela maior foi o jogador vitoriano...
Estávamos no início do jogo... aos 8 minutos! Nesse momento, Pedro entraria na eternidade. Depois de receber a bola na área neerlandesa, descaído para a esquerda, puxá-la-ia para o centro, para desferir uma parábola na bola que a fez sobrevoar o guardião adversário para anichar-se nas malhas.
Belíssimo...genial...delicioso... e, de certeza, um dos mais belos momentos da selecção nacional e levado a cabo por um jogador do Vitória.
Absolutamente inesquecível!