COMO O ESTÁDIO (FINALMENTE!) DEIXOU DE SER MUNICIPAL E AQUILO A QUE AQUELA ESCRITURA OBRIGOU...

Estávamos a 21 de Setembro de 1990...

Nesse dia, era assinada pela Câmara Municipal de Guimarães e o Vitória a escritura de compra e venda do estádio pelo preço de um milhão de escudos, ou seja mil contos.

" A alienação do estádio é feita nas seguintes condições", recordadas pelo Notícias de Guimarães de 28 de Setembro desse ano:

" - A Câmara subsidia o Vitória com 50 mil contos/ano, pelo prazo de 10 anos, com início em 1992, verba destinada a obras de ampliação do estádio;

- A Câmara completará a obra de cobertura da bancada poente;

- A Câmara assume a execução do arranjo urbanístico das áreas e arruamentos envolventes ao estádio e seus acessos, que continuam na propriedade e posse da Câmara;

- A Câmara distribuirá ao pessoal dos seus quadros ou a sua responsabilidade funções diferentes das que exercem no estádio, caso o VSC não os pretenda integrar nos seus quadros;

- O VSC não poderá destinar a utilização do estádio a fins diferentes das actividades desportivas, culturais, recreativas e afins prescritas, nem transmiti-las a terceiros;

- O VSC responsabiliza-se pela execução de obras ou melhoramentos no estádio, para além dos assumidos pela Câmara;

- O VSC assume ainda todas as despesas inerentes à utilização e funcionamento das instalações do estádio."

Após o acordo lavrado, António Magalhães haveria de congratular-se com o óptimo relacionamento mantido com o Vitória, enquanto o presidente vitoriano, Pimenta Machado, preferiu reforçar o modo como a autarquia se comportara com o Vitória "ao alienar por um preço simbólico um bem patrimonial de valor muito elevado." O Vitória passava a ter a sua casa...

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