O mundo festejara há poucos dias a entrada no ano 2000, com passagens de ano de arromba.
O Vitória, esse, sob o comando de Quinito andava na crista da onda no campeonato e nos corredores preparava-se mais um acto eleitoral que se previa que, mais uma vez, assumisse a forma de um plebiscito à liderança de Pimenta Machado, já que supunha-se que mais uma vez não tivesse oposição.
Não seria assim, contudo! Com efeito, nos últimos dias de 1999, um jantar ocorrido em Pevidém faria surgir a figura destinada a ir às urnas contra Pimenta. José Arantes que fora, durante anos, um dos homens da maior confiança do então presidente, incompatibilizara-se com ele e, por isso, foi instigado "a avançar com uma candidatura." No repasto estiveram presentes vários nomes mediático, identificados no jornal Povo de Guimarães de 07 de Janeiro de 2000, "Casimiro Coelho Lima, Gil Mesquita, Dinis Monteiro, Manuel Almeida, António Mendes, Fernando Roriz, Miguel Cardoso, Gaspar Jordão, Fernando Alberto Ribeiro da Silva, Vítor Magalhães, Luís Pinto dos Santos, António Xavier, Belmiro Jordão, Neca Silva, Arsénio Cação, Herculano Fernandes, Antero Henriques da Silva Júnior, António Rodrigues Guimarães, Narciso Pereira Mendes, Roriz Mendes e Abel Silva. Tudo gente conhecida, capaz de convencer quem quer que fosse." Ou traduzindo, do grupo constavam cinco antigos presidentes do Vitória Sport Clube, sendo que os restantes na sua maioria já tinham desempenhado cargos directivos no clube.
Quase de seguida, Arantes convocaria a comunicação social para dar a conhecer a sua intenção e trazer consigo o slogan "Devolver o Vitória à cidade e aos sócios."
Pimenta, esse, já preparava o contra-ataque através de um programa que se atinha na "valorização da equipa profissional de futebol de forma a ser candidata ao título nacional através da criação do Vitória SAD com condições financeiras abonadas sobejamente..." O Vitória iria, novamente, ter confronto nas suas eleições...