Aquela temporada de 2000/01 era de grande aposta vitoriana. Na verdade, o regresso de Paulo Autuori ao leme vitoriano, aliado à quase carta branca que teve para construir o plantel parecia indiciar que seria um ano inesquecível para as cores vitorianas.
A junta a essa realidade, a pré-época realizada em que o clube contou por triunfos todos os jogos disputados, com especial destaque sobre o FC Porto, numa partida disputada em Felgueiras e que serviu de apresentação da equipa aos seus apaniguados.
A alinhar com Tomic; Paiva, Paulão, Márcio Theodoro, Rogério Matias; Preto, Fredrick, Pedro Mendes; Fangueiro, Manoel e Maurílio, num jogo em que segundo o jornal do Vitória de 08 de Agosto de 2000, "Guimarães esteve presente e equilibrou as coisas", já que a maioria dos adeptos nativos apoiavam o adversário. Contudo, "nas inúmeras disputas pelo domínio do espaço disponível numa perspectiva de acústica, o grito Vitória foi sempre mais forte do que do seu adversário."
Depois de um jogo equilibrado na primeira metade da partida e no início da segunda, "... o Vitória entendeu que o público presente tinha pago para ver algo mais do que lhe estava a ser mostrado e partiu para uma exibição que lhe permitiu criar lances delirantes."
Assim, depois de muitas oportunidades criadas, "... aos 68 minutos, a barragem colocada à frente de Pedro Espinha foi mesmo ultrapassada e da fúria do invasor resultou o único momento em que houve estragos no último reduto portista." Geraldo abria o activo, garantindo o triunfo Conquistador. Concluía-se, por isso, que "... a exibição que o tornou possível e justo (o resultado), são o indício de que as coisas estão no bom caminho."
Infelizmente seria uma ilusão, com a equipa a conhecer a derrota logo à primeira jornada no Derby do Minho, para, logo de seguida, ser goleada pelo Sporting. Os bons indícios deixados desvaneceram-se rapidamente...
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