António Pimenta Machado chegou ao Vitória em 1980, sucedendo a Gil Mesquita.
Este, a partir de 1985 apostaria num percurso na AF Braga, ainda que a sua escolha nessa data para o órgão associativo não merecesse a concordância do, então, presidente vitoriano, que chegou a considerar que o nome de Mesquita, bem como o de outros vitorianos, como Adriano Costeira, Pinho Miranda, Pina Barreira e João Barreira foram escolhidos à revelia do clube.
Com Mesquita a chegar a presidente do órgão, Pimenta ainda tornaria a luta mais intensa, chegando ao ponto do presidente vitoriano retirar o apoio ao seu antecessor no Vitória, levando a que Mesquita Machado se tornasse presidente da AF Braga.
Por isso, Gil Mesquita ficaria para sempre desiludido com o homem que lhe sucedera na liderança dos Conquistadores. Tal seria comprovado em Maio de 1991, quando na Associação dos Viajantes e Técnicos de Vendas de Guimarães, num ciclo de debates denominado de Futebol Profissional - Anos 90, haveria de confessar que não dera luta na AF Braga, "porque não estava habituado a lutar por lugares", pois "sempre que exerceu funções nas mais diversas colectividades foi a convite e por isso não se encontrava em condições de lutar pelo lugar."
Porém, se isso já era suficientemente controverso, mais seria quando questionado sobre o que pensava do Vitória, por aqueles dias, ter referido que "estou na reserva! Se o Vitória precisar de mim! Sou capaz de deitar uma mão! Não deixarei que a situação do Vitória se agrave ao ponto de se arrastar com todo o seu historial." Mais diria que já tinha sido incentivado a avançar contra Pimenta, algo que nunca faria como líder da direcção. Na verdade, haveria de intervir no apoio a José Arantes no ano 2000, numas eleições perdidas frente ao líder máximo vitoriano até 2004.