Manuel Cardoso do Vale fora o homem certo no momento ideal.
Depois de um ano de uma Comissão Administrativa em que o clube foi reorganizado, o novo presidente foi capaz de estabilizar o clube desportivamente, conseguindo resultados desportivos dignos de realce. Com efeito, nos seus três anos de liderança conseguiu dois quartos lugares que, em condições actuais, significariam dois apuramentos europeus.
Porém, no Verão de 1966 os corpos gestionários do clube mudaram. Assim, como escreve o Notícias de Guimarães de 17 de Junho de 1966, "aberta a sessão, o sr. Presidente propôs a apresentação de qualquer lista para aprovação ou votação."
Ninguém daria o passo em frente, " a Mesa pôs em aprovação a lista em seu poder..." Esta continha como presidente da direcção Egídio Pinheiro, como presidente da Assembleia-Geral José Maria Pereira de Castro e como presidente do Conselho Fiscal Antero Henriques da Silva.
"A numerosa Assembleia recebeu com manifestações de grande júbilo, a apresentação da mencionada lista que aprovou por aclamação e com intensa salva de palmas..."
Egídio Pinheiro seria presidente durante dois anos para, posteriormente, tornar-se presidente da Assembleia-Geral. Seria presidente honorário do clube até 2015, altura em que faleceu, quando já era o sócio nº1.
Um vitoriano até ao fim dos seus
dias...