terça-feira, 1 de outubro de 2024

COMO EDINHO SE TORNOU NUMA BOMBA NAQUELA ÉPOCA

 

Há sucessos musicais que ficam conhecidos por One Hit Wonder, atendendo ao facto do intérprete apenas não conhecer mais sucessos na sua carreira.
Essa poderia ser a definição da carreira de Edinho, um avançado brasileiro que chegou proveniente do Chaves ao Vitória com o rótulo de goleador, atento os 14 tentos apontados na temporada de 1994/95. Aliás, as esperanças vitorianas nas potencialidades do jogador eram tantas, que entrou no negócio dos “Pedros” para o Sporting por via indirecta… assim, foi adquirido pelo Leões para entrar no pacote de atletas a ceder ao Vitória para além dos 800 mil contos em dinheiro.
Em Guimarães, desde o início da sua aventura, foi fiel ao seu modo de ser: frenético, intenso e sempre ligado à corrente.
Estrear-se-ia a marcar à quarta jornada no triunfo perante a União de Leiria para, provavelmente, marcar o mais belo golo da sua carreira Conquistadora em Santo Tirso, num fantástico tiro, na antecâmara da inesquecível contenda de Camp Nou.
Porém, seria já depois da partida de Vítor Oliveira e com a chegada de Jaime Pacheco, que iria tornar-se superlativo. Goleador, sempre no sítio certo, quase um “sempre em pé” que parecia ter mais uma velocidade, uma réstia de energia quando se augurava que a mesma estivesse a findar.
Seria assim que acabou a temporada com 16 golos apontados, marcando o seu derradeiro tento no inesquecível triunfo por três bolas a duas frente ao FC Porto, naquela tarde em que Zahovic incendiou os vitorianos com aquele tiraço indefensável.
Não sabia ainda mas seria o derradeiro golo de Rei ao peito. Ainda que na temporada seguinte participasse na histórica eliminatória com o Parma, haveria de abandonar o Vitória a meio da temporada sem apontar qualquer golo nesse ano! Uma bomba que só deflagrou naquele ano, de modo absolutamente irresistível…

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