O ano de 1988 no Vitória começara com eleições. Pimenta Machado, apesar de ter a oposição de Eduardo Fernandes, conseguia vencer o acto eleitoral, ainda que parecesse que a oposição estava a crescer.
Porém, naquela Assembleia-Geral subsequente, tudo parecia ter voltado a ser um mar de rosas, apesar da equipa de futebol não viver horas felizes no que ao campeonato dizia respeito.
Assim, a adoçar o sentimento vitoriano, o facto do clube apresentar um resultado líquido exercício positivo de 124 mil contos, bem como o aumento do património do clube com as antigas piscinas do clube e o novo Complexo Desportivo.
Porém, outras propostas a nível da orgânica do clube merecerão realce. Desde logo, a abolição da figura dos presidentes-adjuntos no clube, passando o Secretário-Geral a ser a segunda maior figura da direcção, num claro sinal do presidencialismo que Pimenta queria impor.
Além disso, destaque para a eleição do novo Conselho vitoriano, que deixara de existir em 1984, aquando da demissão dos elementos que compunham o órgão durante as eleições que opuseram Pimenta ao seu primo, Armindo. Mais do que isso, passados, praticamente quatro anos, seriam apresentados os mesmos nomes que se tinham demitido nessa altura, saindo, apenas, Diamantino Mourão que, entretanto, falecera e Vítor de Almeida e Silva, filho do antigo presidente Antero Henriques da Silva Júnior, com alguns diferendos com Pimenta. Para os seus lugares entrariam Alfredo Machado de Almeida e José Manuel Teixeira que tinham funções directivas nesse ano de 1984. Assim, este era constituído pelo presidente António Rodrigues Guimarães, que regressava às funções que desempenhara, e os seguintes elementos: Alberto Magalhães de Sousa, Alfredo Machado de Almeida, Herculano José Fernandes, João Egídio Magalhães Pinheiro, José Machado de Almeida, José Manuel Teixeira e Rui Alberto Pimenta Machado.
O Vitória parecia reentrar no caminho da estabilidade directiva...