AQUELA INESQUECÍVEL TARDE FRENTE AO PORTO, QUE DETERMINOU QUE NENHUM DOS MAIS FORTES PASSOU EM GUIMARÃES, COM ENORMES LOAS AO TREINADOR...

Aquela temporada de 1960/61, sob o comando de Artur Quaresma estava a ser inebriante. A ponto de se chegar aquela penúltima jornada com um histórico quarto posto à mão de semear... bastando para isso bater o FC Porto que, nesse ano, estava na posição imediatamente acima dos vitorianos.

Assim, naquele dia 14 de Maio de 1961, o Vitória entrou em campo com Dionísio; Caiçara, Daniel; João da Costa, Silveira, Virgílio; Augusto Silva, Pedras, Edmur, Romeu e Azevedo, e a sobrepor-se ao adversário graças "à estratégia empregada. Sim, o escalonamento dos jogadores no terreno, a sua manobra premeditada foram os factores fundamentais a influir no resultado obtido!"

Como resultado, os Conquistadores haveriam de triunfar por quatro bolas a duas, graças a um bis de Caiçara na cobrança de duas grandes penalidades e dois tentos de Azevedo que selaram o êxito.

Com este resultado, a faltar uma jornada para o final do campeonato, o Vitória garantiu "a ultrapassagem da barreira da pontuação máxima até agora obtida - assim aos bons 29 pontos da época 1958/59, opõe-se agora os 30 que no momento se contam na tabela classificativa. O melhor de sempre, portanto, seja qual for a classificação final da equipa."

Para isso, contribuía um treinador em estado de graça, Artur Quaresma, que no ano seguinte seria alvo do inverso, com os jogadores, inclusivamente, a lavrarem um abaixo-assinado para o demitirem. Porém, nesse ano, "os trinta pontos actuais do Vitória, como seu máximo desde sempre, são argumento bem forte a abonarem a capacidade e probidade de Artur Quaresma como técnico de futebol."

O quarto lugar era histórico e, naquele momento, o técnico era a figura maior da equipa...como dissemos, tudo mudaria no ano seguinte, mas isso já será outra história!

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