Alberto Augusto terá sido, provavelmente, o treinador mais importante de toda a história vitoriana. Na verdade, falamos do homem que fez a equipa vimaranense vencer vários campeonatos distritais, chegar à Primeira Divisão e, pela primeira vez, à final da Taça de Portugal.
Um verdadeiro visionário, capaz de construir um conjunto sólido e vencedor e que, quando confrontado com as equipas mais fortes de então, numa altura em que as diferenças de valor eram ainda mais notórias do que hoje são, olhá-las nos olhos...e vencê-las!
Por isso, quando em 1945, abandonou o Vitória ser-lhe-ia realizada uma festa de homenagem. No fundo, os Conquistadores, provavelmente, jamais teriam atingido o estatuto que ainda hoje ostentam se não fosse aquele homem nascido em Lisboa em 1898 e que chegou mesmo a ser internacional português.
Acabaria por chegar ao Vitória em 1935 para, como dissemos, escrever história durante dez anos, ainda que com um hiato de uma temporada, ano em que o clube foi treinado pelo húngaro Genecy.
Alberto Augusto faleceu em 1973 e ficou sepultado em Guimarães. Jamais seria esquecido, pelo que quando o clube celebrou o seu 70º aniversário, resolveu prestar-lhe uma homenagem para a eternidade. A direcção vigente e os associados rumaram ao cemitério da Atouguia, onde o Engenheiro Hélder Rocha recordou o homem e o atleta. De seguida, como escreveu o Notícias de Guimarães de 04 de Dezembro de 1992, " de seguida, um minuto de silêncio e uma flor recordou todos os pupilos de Alberto Augusto ali sepultados."
Posteriormente, o momento mais marcante. A lápide com a equipa que acompanhará para todo o sempre a história vitoriana. A equipa de Alberto Augusto composta por Machado; Lino, João Bom; Castelo, Zeferino, Zé Maria; Miguel, Ferraz, Laureta, Alexandre e Bravo. Para todo o sempre...