NA VENEZA PORTUGUESA PARA APOIAR O VITÓRIA....

Fazer quilómetros para acompanhar os Conquistadores será um dos desígnios de qualquer vitoriano.

E ninguém pense que tal é de agora.

Mesmo em outros tempos, com vias de comunicação sem auto-estradas, onde demorava uma manhã para chegar ao Porto, os vitorianos iam a todos os cantos do país para os rapazes do Rei não estarem sozinhos, sem apoio.

De modo diferente ao de hoje, em que as. camisolas do clube eram substituídas pelo "fato de Domingo" e pela gravata mais recente, não faltavam, como hoje, as tarjas, os panos e as bandeiras.

Alguém tem dúvidas que aprendemos a ser vitorianos com os bons exemplos transmitidos pelos nossos pais e avôs? Bastará ver a paixão demonstrada nesta imagem por Alfredo Coutinho, Magalhães (filho do Índio), Claro da Chapelaria, Bernardino Pina, António Novais e Trindade em Aveiro, na antecâmara de uma partida contra o Beira Mar em 18 de Fevereiro de 1962.

Num ano difícil com o treinador Artur Quaresma a passar de bestial no ano anterior graças ao primeiro quarto lugar da história do clube a questionado, com o presidente Casimiro Coelho Lima a abandonar a liderança vitoriana, deixando o clube no limbo directivo, e com a equipa a resvalar perigosamente para os lugares da descida, nem isso impedia os vitorianos de acompanharem um amor que começou em 1922 até aos dias de hoje...

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