COMO NA ÚLTIMA VEZ QUE O VITÓRIA ENCONTROU O UNIÃO DE LAMAS, TEVE MAIS DIFICULDADES DO QUE O QUE ESPERAVA E CAJUDA UFANOU-SE DE TER UMA COISA QUE MUITOS GOSTAVAM, TAMBÉM, DE TER...

Aquela temporada de 2008/09 não estava a correr como a anterior se desenrolara e que culminara com um extraordinário terceiro posto.

Ainda que o treinador Manuel Cajuda, o grande obreiro das epopeias anteriores, continuasse ao comando dos Conquistadores, a época terá sido pior planeada com a perda de jogadores fulcrais sem que a sua ausência fosse devidamente suprida e o roubo de Basileia, também, deixava sequelas quase irreversíveis.

Por isso, atendendo ao modo titubeante com que se estava a apresentar no campeonato, a Taça de Portugal poderia ser uma solução para o Vitória voltar a apurar-se para as competições europeias. Assim, naquele dia 19 de Outubro de 2008, os Conquistadores, que entraram em campo com Nilson; Andrezinho, Gregory, Danilo, Luciano Amaral; Flávio, João Alves, Desmarets; Fajardo, Roberto e Douglas, procuraram desde o primeiro minuto assumir o seu favoritismo perante um conjunto que, na altura, militava na Série C da, então, Terceira Divisão Nacional.

Porém, a primeira parte seria difícil, apesar do Vitória ter imposto o ritmo e controlado perfeitamente a partida, a verdade é que nos primeiros quarenta e cinco minutos seria incapaz de chegar ao golo, "numa pasmaceira que levava a assobios e bocejos.", como escreveu o jornal Notícias de Guimarães.

Assim, a segunda metade teria de ser diferente... e sê-lo-ia com Roberto, logo aos cinco minutos da etapa complementar a inaugurar o marcador. Pensou-se que o mais difícil estava feito, mas para estupefacção dos adeptos, a equipa lamacense haveria de igualar a partida.

"A partir daqui,  o Vitória acelerou" e o adversário não mais teria "capacidade física para reagir às hostilidades dos Conquistadores", com o Vitória a desequilibrar o marcador graças aos golos de Douglas, que bisou, e de Marquinho. Quando se pensava que a partida estava decidida, a equipa forasteira ainda haveria de reduzir, acabando a partida num quatro a dois.

Atento as dificuldades sofridas, que a diferença de potencial entre as duas equipas não sugeria, Manuel Cajuda optaria por deitar água na fervura ao dizer que "tenho uma coisa que felizmente muita gente gostava. A experiência. E essa dizia-me que eu estava certo em não facilitar." O Vitória passava a eliminatória, marcava encontro com o Boavista no Bessa e acalentava a esperança de chegar ao Jamor....algo que seria, abruptamente, decepado nos quartos de final da prova, em casa, frente ao Estrela da Amadora. Mas isso, já será outra história....

Postagem Anterior Próxima Postagem