COMO VALEU O TRIUNFO, LEMBRANDO A IMPORTÂNCIA DE TRABALHAR SOBRE ÊXITOS…

I - Não foi brilhante, mas, provavelmente, depois das dificuldades sentidas na primeira jornada no Dragão, frente ao FC Porto, teria de ser. Importava vencer, respirar fundo e passar a encarar o futuro com maior tranquilidade e optimismo.

II - Com as novidades Abascal e Nélson Oliveira no onze, o Vitória não teve a entrada que desejava. Com uma circulação de bola lenta e algo previsível, a equipa apostou em cruzamentos para Nélson Oliveira, algo que não é propriamente a sua especialidade.

III - Ora, se os espíritos já estavam inquietos, mais haveriam de ficar com o golo inaugural do Estoril. Sinal de intranquilidade numa equipa que sentia a responsabilidade do jogo e que nada parecia ter a correr a sua feição.

IV - Naturalmente que a equipa teve de encaixar o golpe, ainda que o sentindo profundamente. Valha a grande verdade que nunca desistiu de lutar, ainda que não criando oportunidades claras de golo, mas sofrendo alguns sustos pelo empertigamento adversário.

V - Quando os primeiros assobios despontavam (algo perfeitamente nocivo para uma equipa sobre brasas) e temia-se um intervalo de bastante reflexão, num lance de bola parada o Vitória empatou. Miguel Nóbrega de cabeça igualou a partida e proporcionou um suspiro de alívio colectivo e a certeza que na segunda metade tudo poderia ser melhor!

VI - Se a primeira parte acabou bem, a segunda começou ainda melhor. Nélson Oliveira de cabeça apontou um golo… que não foi festejado inicialmente pelo facto de ter sido assinalado fora de jogo, algo que o VAR reverteria. O Vitória estava em vantagem e com o apoio dos 19000 adeptos presentes no D. Afonso Henriques podia finalmente estabilizar.

VII - Puro engano! Com ambas as equipas a tentarem chegar ao último reduto contrário, seria num alívio estorilista, que surgiria um golo digno dos apanhados. Miguel Nóbrega deixou o esférico bater à sua frente, perdeu o controlo deste, o jogador canarinho ganhou a linha de fundo, cruzou o esférico que embateu em Absscal, sobrevoou Charles e, depois de bater no poste mais distante, anichou-se nas malhas vitorianas. Burlesco, inesperado e um daqueles lances que só acontecem ao Vitória…

VIII - Pensou-se que o resultado estava feito. Todavia, num lance de matreirice de Tiago Silva que conseguiu ficar com a bola na área adversária até ser rasteirado, gerou-se a polémica. Castigo máximo? Ou não? Depois de ser consultado o VAR, seria do ponto de penalidade, que Tiago haveria de colocar o Vitória em vantagem… definitivamente.

IX - A partir daí, o Vitória conseguiu (finalmente!) colocar gelo na partida. Já a actuar em 4*3*3! A equipa não permitiu quaisquer veleidades ao adversário, garantindo o primeiro triunfo na liga… e, apesar das dificuldades sentidas, que bom será trabalhar sobre esse êxito para consolidar os conceitos preconizados por Luís Pinto.

X - Segue-se, agora, o derby concelhio em casa do Moreirense. Uma parida sempre difícil, perante um adversário renovado e que no seu recinto causa sempre problemas aos Conquistadores. Contudo, com confiança renovada, será de esperar que a equipa possa lutar pelos três pontos, tendo êxito nessa missão.

XI - VIVA O VITÓRIA, SEMPRE!

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