UM TOQUE DE GUIMARÃES E DO VITÓRIA NUMA GRANDE CONQUISTA…

Se ontem vibramos com os feitos da selecção portuguesa de Sub 17, muito também pelos jovens vitorianos Verdi e Zeega, o que dizer da epopeia da equipa do mesmo escalão de 2003?

Com a prova a disputar-se em Portugal, o Vitória contaria com dois atletas entre os campeões. Eram eles o guarda-redes Pedro Freitas, o defesa Paulo Ricardo. Além destes, também faziam parte da equipa dois jovens com profundas ligações ao Vitória. Falamos do médio ofensivo Márcio Sousa, conhecido por Maradona, atento os seus predicados técnicos e de Vieirinha, um extremo de grandes recursos, e que haviam abandonado os Conquistadores no início dessa temporada rumo ao FC Porto.

Numa caminhada irrepreensível, a final seria contra a Espanha onde pontificavam um promissor David Silva e o guarda-redes António Adán. Num derby ibérico rijamente disputado, como estes devem ser, seria Márcio, o homem que houvera sido o dez vitoriano, o herói. Apontaria dois golos, suficientes para tornar as Quinas campeãs europeias e aguçar o apetite dos tubarões.

Contudo, as suas carreiras foram similares aos outros seus dois colegas vitorianos. Nunca descolaria, fazendo pensar o que levou a que as promessas, que eram muitas, nunca se transformassem em realidade. Salvar-se-ia Vieirinha que tornou-se um ídolo na Grécia… e campeão europeu em 2016 na selecção A, num toque vimaranense à epopeia dos comandados de Fernando Santos.

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