Nesta página falamos, especialmente, do passado.
Mas, porque não, falar do futuro?
Ainda para mais com conhecimento pessoal... em momentos, também, pessoais.
O escriba destas linhas conheceu o menino da fotografia, o Gui, na festa de anos da sua filha mais nova. Via-se logo como ele era: traquina, irrequieto e com fascínio pela bola…
Tendo ele sete anitos, e com o olho de muitos anos de bola, muitas vezes a não me enganar, depois de ver a diferença dele para os outros meninos ao tocar a redondinha, não resisti:
"- Oh Guilherme, que qualidade! Tu partes tudo…"
Um amigo dele respondeu:
"- E é guarda-redes!"
O pequeno protagonista destas linhas, diria depois que jogava numa escolinha em Santo Tirso.
Mas a verdadeira dúvida seria depois tirada pelo pai da jovem estrela: “além de defender bem, sobressai porque joga bem com os pés e isso dá-lhe vantagem.”
Confirmei, mas achei pecaminoso que quem com tanto talento na ponta das botas, ficasse cingido às balizas.
Afinal, o escriba não deverá perceber coisa alguma. O Gui, com sete anos, acaba de assinar pelo Vitória. Provavelmente por verem nele qualidades para ir longe, mas também por essa qualidade absurda com os pés, que aos olhos de um leigo, faria dele um número 10 de eleição.
Assim, será um Neuer pequenino… o primeiro a construir jogo e a salvaguarda da equipa. E que seja feliz, como alguns conterrâneos seus, como Gonçalo Nogueira, Miguel Nogueira, Diogo Sousa têm sido!
O futuro é agora… e, também, devemos falar dele!