Ao contrário de outros, não temos vergonha da nossa história.
Nem sequer ocultamos as partes difíceis, para darmos a entender uma grandeza, simplesmente fictícia.
Aliás, termos orgulho em quem somos, de onde viemos e para onde vamos, obriga-nos a receber e a aceitar como nossos todos os momentos da história, sejam mais ou menos felizes.
Obviamente, que a passagem pela, então, Liga Vitalis na época 2006/07 não terá sido o momento de maior exaltação vitoriana. Mas, terá valido para todos, humildemente, nos unirmos, percebermos que, já que o Vitória lá estava, tinha de fugir daquela divisão o mais rapidamente possível.
Por isso, em Gondomar, naquele dia 13 de Maio de 2007, o estádio estava cheio de vitorianos e mesmo fora dele havia adeptos que tentavam assistir ao que ia decorrendo no relvado.
A equipa composta por Nilson; Rissutt, Danilo, Geromel, Hélder Cabral; Flávio Meireles, Moreno, Desmarets; Ghilas, Rabiola e Brasília saberia estar à altura dos acontecimentos, vencendo com dois golos sem resposta de Ghilas e Brasília.
Depois seria a loucura... a festa no relvado, o cortejo a acompanhar o autocarro até Guimarães, os milhares de vitorianos que o esperaram à saída da auto-estrada para todos juntos entrarem em euforia pelo Toural. Na memória colectiva ficarão os jogadores a empunharem bandeiras no tejadilho do autocarro perante o delírio de um largo cheio como um ovo!
Foi há 18 anos!