Durante alguns tempos, até pela conquista do Campeonato Europeu em 2016, pensou-se que o futebol português fosse entrar nos eixos.
Puro engano! A toada bafienta está cada vez mais enraizada e quem fizer frente a quem julga ter o poder pode ter problemas.
Dizia uma página vitoriana que os Conquistadores perderam 17 pontos fruto de decisões arbitrais dúbias. Confessamos que não nos demos ao trabalho contabilizar, mas a verdade é que as contas andarão perto disso.
Aliás, tal nem sequer começou numa partida do campeonato. Bastará lembrar aquele desafio de 31 de Outubro, a contar para a Taça da Liga, em casa do eterno rival, onde uma escabrosa arbitragem de Fábio Veríssimo com João Pinheiro no VAR, o Vitória foi vilmente prejudicado, satisfazendo os propósitos de quem queria aqueles quatro clubes na fase decisiva.
Coincidência ou não, tal sucedeu após o Vitória, no exercício dos seus direitos democráticos, ter apoiado um determinado candidato à Federação Portuguesa de futebol. Certamente, uma coincidência.
Tal foi atenuado pelo resvalar do Vitória para lugares longe das competições europeias, com a reposição do status quo pretendido nos quatro primeiros lugares... Parecia tudo estar bem, enquanto, hipocritamente, se aplaudia os feitos europeus dos Conquistadores, provavelmente, atendendo ao que ia ocorrendo nos campos nacionais.
Porém, o Vitória recuperou na tabela. Escalou lugares. Assustou quem dele se queria vingar e julgava-o morto. Por isso, ontem, urgia arrumar os Conquistadores. Conseguir afastar de vez o Vitória, impossibilitando-o de bem representar Portugal nas competições europeias (onde foi o clube que mais durou no presente ano)...e facturar milhões, valorizar jogadores que poderiam fazê-lo aproximar-se dos subservientes do sistema.
E, conseguiram! Além disso, tudo passou em branco... na imprensa desportiva o que, ontem, sucedeu passou incógnito. As entidades desportivas portuguesas passaram ao lado, estando certamente felizes pela competitividade da última jornada, sabendo-se que o homem forte do futebol português mais do que o desenvolvimento integrado da modalidade, olha para números e para a promoção dos mesmos de sempre.
E, deste modo, o Vitória terá uma montanha para escalar. Uma montanha porque jamais quereremos um clube, emulando Egas Moniz, a ir de corda ao pescoço prestar vassalagem a quem quer que seja. Preferimos lutar pelo que acreditamos estar certo e continuarmos do lado correcto da história...hoje e sempre!
Por isso, na página institucional do Presidente da Federação Portuguesa de Futebol lamentamos não poder comentar a publicação em que este se congratulava de existirem árbitros portugueses nas provas europeias. Um post de congratulações sem direito a que os adeptos se manifestassem. Queixamo-nos das arbitragens em outro... adivinham o que aconteceu? A página Histórias Críticas do Vitória foi bloqueada pelo Doutor Pedro Proença que apesar de licenciado de direito, não deverá conhecer os princípios do contraditório, da livre expressão, cerceando-nos...
Por isso, tememos pelos tempos que aí vêm... mas, jamais quebrarão o Vitória e os vitorianos