AGORA, VAI INCENDIAR! A AVALIAÇÃO AO DESEMPENHO TÉCNICO...

Depois de termos analisado o desempenho dos jogadores vitorianos neste exercício de 2024/25 iremos aventurar-nos nos treinadores.

O que será mais difícil, atendendo ao sucedido, numa época conturbada e com três líderes técnicos.

Assim

RUI BORGES - 6,5 - Rui Borges terá saído do Vitória de modo pouco agradável, quando tinha os adeptos na mão. Foi, contudo, o primeiro treinador da história vitoriana a sair por outro clube interessar-se por ele e pagar a sua cláusula de rescisão.

isso quererá dizer do seu valor. Pese a incapacidade gritante em controlar certos momentos de jogo, atendendo à infinita série de empates sofridos no último suspiro dos jogos e que custaram uma classificação melhor à data da sua partida, a verdade é que desempenhou um papel importante no Vitória.

Fez história ao qualificar a equipa pela primeira vez para a fase decisiva da Liga das Conferências, reiterou a excelência da caminhada ao findá-la no segundo posto (a melhor classificação da história da equipa sénior num campeonato).

Além disso, ajudou a aliciar as contas do clube ao valorizar homens como Alberto, Manu ou Kaio César.

DANIEL SOUSA - 5 - Já dissemos que não damos negativas ao desempenho de qualquer profissional do Vitória. Mas a aposta em Daniel Sousa foi um tiro ao lado que culminou na infeliz eliminação da Taça de Portugal frente ao Elvas. O treinador nunca pareceu ser capaz de criar empatia com o grupo, conseguindo o feito de ser despedido dos dois rivais do Minho, após quatro partidas na totalidade, e sem ter vencido qualquer uma delas.

LUÍS FREIRE -7- Não serão estes dois últimos jogos a definir o desempenho de Luís Freire. Humilde e trabalhador, abraçou um projecto do qual não era o pai. Procurou tirar o máximo partido dos jogadores que tinha à sua disposição, gerindo-os tendo em atenção as lacunas do plantel.

Além disso, curou o pavor dos últimos minutos da equipa, tornando-a mais sólida a defender e capaz de recuperar uma desvantagem de 8 pontos para o Santa Clara. Talvez fosse o que menos merecesse o balde de água gelada das duas últimas jornadas (ainda que como comandante do navio também tenha culpas), depois de ter conseguido uma série de 10 partidas sem perder... ao nível de José Maria Pedroto que, curiosamente, também não conseguiu apurar-ae para as provas europeias.

E vocês, concordam com estas avaliações?

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