COMO O VITÓRIA, APOIADO POR MUITOS MILHARES, FOI ÀS ANTAS, A SONHAR COM O TÍTULO

Estávamos na parte final da temporada de 1968/69....

Uma temporada absolutamente extraordinária do Vitória que ousou sonhar com o título nacional até ao fim da prova. Como consequência disso, chegou aquela 21ª jornada, onde rumou ao Estádio das Antas, para encontrar o FC Porto no segundo posto em igualdade com o seu adversário daquela tarde, a, apenas, dois pontos do líder Benfica.

Era, pois, um jogo decisivo, e que, por isso, como escreveu o Notícias de Guimarães de 08 de Março de 1969, levou uma "mole imensa de gente que foi de Guimarães”, na esperança que a equipa treinada por Jorge Vieira mantivesse a série de 15 jogos sem conhecer a derrota, numa sequência imparável, irresistível e que a todos fazia sonhar com o impossível!

Por isso, quando a equipa composta por Rodrigues; Gualter, Joaquim Jorge, Manuel Pinto, Daniel; Artur, Peres, Augusto; Zezinho, Manuel e Mendes adiantou-se no marcador por Zezinho, tudo parecia encaminhar-se para uma grande tarde vitoriana.

Contudo, na segunda parte, haveria de chegar a reviravolta portista, com dois golos, o do triunfo por Bernardo da Velha, que, posteriormente, haveria de representar o Vitória.

Os Conquistadores perdiam e a publicação consultada reconhecia que "era inevitável. O Vitória tinha de perder, como perdem todos, que não há equipas invencíveis." Porém, tal "... aconteceu de maneira digna, prestigiante e nobre, para a valorosa equipa vimaranense." E, isso, será o grande segredo para o imenso orgulho vitoriano não esmorecer!

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