COMO O QUE ESTÃO A FAZER A ZÉ CARLOS É UMA TREMENDA INJUSTIÇA... TORNADO-O TÃO VÍTIMA COMO O INFORTUNADO VASCO

O Zé é um tipo que comeu o que o diabo amassou.

Ao contrário de alguns que desde quase os infantis foram levados ao colo por uma imprensa subserviente, que quase parece que ganha comissões em transferências, teve de lutar para chegar a algum lado... para viver do futebol.

Por isso, sabe o que custa chegar longe... sabe o que é lidar com uma dispensa num clube fora do universo dos mais mediáticos, ter de começar quase do zero em outro num patamar abaixo e reinventar-se!

Reinventar-se tanto que fez o que muitos protegidos dessa imprensa jamais conseguiriam! Para não voltar a ser dispensado, adaptar-se a uma nova posição e chegar a internacional no seu escalão... enquanto jogava no Varzim que lutava para não descer à Liga 3 e os seus colegas nas Quinas, aqueles que a dita imprensa sempre levou ao colo, nem sequem sabiam quem ele era!

Por isso, a pulso, sem ninguém lhe dar nada, chegou ao Vitória. Voltou a demonstrar a massa do que é feito, jogando vários meses numa posição para a qual não fora contratado e lesionado... suportando dores que o obrigaram a parar quando Maga, o hipotético dono da posição, e também ele lesionado, regressou.

Depois disso, foi perdendo o lugar... mas nunca da voz dele se ouviu um queixume, nunca se viu má cara a entrar em campo, num treino... o típico elemento capaz de fazer bom balneário.

Por essa razão, a campanha de linchamento público que tem vindo a ser alvo desde ontem é simplesmente por se tratar de um alvo fácil, actualmente, emprestado ao Farense.

Uma campanha de linchamento público, só amplificada por do outro lado estar uma das equipas que vendem jornais. Jornais esses que não se importam de manchar a reputação, caluniando e difamando outrem, só para agradar a quem manda...

Ou será que fizeram o mesmo quando tal aconteceu com René, Dane ou Lixa e outros vítimas de entradas assassinas de jogadores de equipas que gozam do conhecimento proteccionismo (e branqueamento!) do jornalismo português.

Assim, ao contrário do que alguns entendidos ontem disseram, o Zé Carlos não é "um tipo qualquer". É um rapaz que sabe o que custa a vida, o que custa uma oportunidade e que, por isso, jamais lesionaria alguém que corre atrás de iguais sonhos.

Quanto ao Vasco, também produto das escolas vitorianas, do qual o clube detém uma percentagem de direitos económicos quase similar à de Zé Carlos que recupere rápido... por, apesar de não jogar no Vitória, ser um produto vitoriano, o seu êxito ser uma vantagem para o clube e pelo facto dos bons jogadores só deverem estar em campo para nos deliciarmos com momentos de bom futebol!

No fundo, serão os dois vítimas...

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