As eleições estão à porta.
Apesar de desportivamente a equipa de futebol estar a resvalar para posições indesejadas, há que olhar em frente...para o futuro. E vários temas terão de ser discutidos com a maior clareza possível, de modo a que os vitorianos se sintam seguros quanto ao futuro. Seguros e com certezas, sem a venda de ilusões que, no futuro, se confirmam como um mero castelo de areia,.
Desde logo, importará perceber como o Vitória clube se irá relacionar com a SAD da qual é accionista maioritário, sendo que o Presidente do clube tem como missão nomear o presidente do Conselho da Administração da SAD.
- Assim, deverão os sócios ser esclarecidos em que ponto está a relação com o investidor que entrou no clube. Será que a VSports é para continuar, sendo certo que foi prometido que em Outubro do ano passado os sócios seriam informados acerca da decisão da UEFA e até agora nada foi dito. Se a VSports sair existe plano B?
- Acresce ainda que no presente ano, tal como se confirmou no presente Janeiro, a sustentabilidade da temporada foi garantida pelas vendas, onde tudo foi apostado. Uma montanha-russa que, felizmente, correu bem e que garantiu a tranquilidade financeira da temporada. Há planos alternativos para essa política desportiva de risco?
- Para além do investidor, existirão outros meios alternativos de financiamento. Na última campanha, a "almofada" ficou famosa. Como solução, seria substituída por uma parceria que, no fundo, nunca foi efectivada. Existirão planos alternativos para fazer entrar dinheiro no Vitória?
- O contrato desportivo com a Macron que se revelou melindroso está prestes a findar. Quais serão as prerrogativas essenciais para entrar um novo fornecedor de material desportivo, sendo certo que importará manter o clube salvaguardado?
- Como o Vitória se irá posicionar a nível de relações externas. Depois do apoio a Nuno Lobo para a FPF, ainda que com a previsível vitória de Pedro Proença, sentiu-se o clube como um alvo a abater. Como deverá ser o caminho futuro nas relações com órgãos que poucos favorecem clube mas muito o podem prejudicar?
- O Vitória no final deste ano voltará a receber dinheiro das transmissões televisivas. Como deverá o clube posicionar-se num momento em que a centralização dos direitos televisivos está na ordem do dia, sendo certo que o Vitória tem de demonstrar o seu grau de atractividade para não ser prejudicado na entrega das parcelas variáveis da negociação?
- A desejada e sempre adiada revisão dos estatutos, coadunando o clube com a realidade da SAD finalmente verá a luz do dia, depois de um processo encetado há quase 7 anos?
Existirão muitas outras questões mas que deixamos para vocês...
Fotografia Inquieta
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