COMO O SENTIMENTO DE SOUDANI PERMANECE PARA LÁ DOS ANOS QUE PASSAM

"Passaram os anos mas falo português e sempre falo bem da minha passagem pelo clube. É o meu clube do coração, porque foi a primeira equipa que representei na Europa, que me deu a conhecer. Não posso esquecer isso, além de que venci uma Taça de Portugal, uma conquista incrível e um troféu de muito valor. É algo que sempre está presente nas minhas memórias. Ficaram ainda muitos amigos, sempre mantive contacto com Flávio Meireles, Pedro Mendes, Alex, Ricardo Pereira, Douglas, Olímpio e, claro, o meu cabeleireiro, Pedro Rocha"

Parece que foi ontem...

Naquela temporada de 2011/12, depois do rude golpe da perda do camaronês N'Djeng, que estava a dar cartas no campeonato argelino, o Vitória apostou noutro avançado do mesmo campeonato.

El Arabi Hillal Soudani de seu nome, abraçou o desafio do futebol europeu pelas portas do Vitória. Ainda que tivesse mais dificuldades de afirmação do que de adaptação, já que rapidamente aprendeu a falar português e integrou-se na sociedade vimaranense, a verdade é que a sua segunda temporada de Rei ao peito foi inesquecível. Apontou 12 golos, sendo um deles o do empate frente ao Benfica, naquele dia 26 de Maio de 2013 que jamais sairá das nossas memórias.

Depois de 45 jogos de Rei ao peito que lhe valeram 18 golos, abandonaria o clube, até pela sua periclitante situação financeira que fazia com que os seus direitos económicos ainda não estivessem pagos ao seu anterior clube, o ASO Chlef. Por isso, no dia seguinte ao da histórica conquista já desembarcava na Croácia para representar o Dínamo Zagreb. Porém, no seu coração haverá sempre espaço para o sentir vitoriano... uma vez Conquistador, para sempre Conquistador!

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