COMO DANIEL SOUSA ENTRA NA HISTÓRIA, PELA SUA PASSAGEM RELÂMPAGO PELO VITÓRIA...

O treinador que menos tempo esteve ao serviço do Vitória passou pelo clube na temporada de 1969/70 e só orientou dois jogos. Falamos do brasileiro Gilberto Carvalho, Giba, que contratado para substituir Jorge Vieira, depois da inesquecível época de 1968/69, fruto de doença, só orientou a equipa em duas partidas, na estreia nesse campeonato nacional e no triunfo frente ao Banik Ostrava, na estreia nas competições europeias. Uma leucemia fulminante arredá-lo-ia do banco vitoriano, e posteriormente da vida, tendo orientado a equipa em, apenas, duas partidas.

Porém, seguidamente, nesta lista, surgem dois treinadores dos tempos presentes e que bem nos lembramos. Tiago Mendes, que após três jogos disputados, demitiu-se do seu cargo, após ter triunfado frente ao Paços de Ferreira, e Daniel Sousa, que ontem, abandonou o clube após ter disputado igual número de partidas.

Segue-se Paulo Turra que, apenas, foi treinador dos Conquistadores por, apenas, cinco partidas, na temporada passada, tendo como denominador comum, o facto destas saídas relâmpago terem ocorrido nos dois últimos anos.

Deixamos a lista dos "treinadores relâmpago" do Vitória, que depois de contratados fizeram menos de dez partidas de Rei ao peito, excluindo interinos como Bino, João Aroso e outros...

Giba -1969/70 - um jogo (motivo da saída - doença);

Tiago Mendes 2021/22 - três jogos (motivo da saída - demissão);

Daniel Sousa 2024/25 - três jogos (motivo da saída - despedimento);

Paulo Turra 2023/24 - cinco jogos (motivo da saída - despedimento);

Nelo Vingada 2009/10 - sete jogos (motivo da saída - despedimento);

Armando Evangelista 2015/16 - sete jogos (motivo da saída - despedimento):

Rene Simões 1987/88 - nove jogos (motivo da saída - o que hoje é verdade...).

O que causa preocupação é que nos últimos quatro anos já aconteceu por três vezes... o que se passa no Vitória?

Postagem Anterior Próxima Postagem