Costeado será dos mais marcantes defesas laterais direitos da história vitoriana.
Uma história de amor que começou, como confessou ao jornal do Vitória de 20 de Setembro de 1985, quando "... acompanhava a carreira de futebol de um irmão...", que também seria parte integrante de belas equipas vitorianas da década de 60. Aliás, por essa altura "eu estudava (...) e essa ideia não me passava pela cabeça." A ajudar a esse sentimento, o facto de "... a vida de um profissional de futebol era bastante regrada e eu como jovem, nessa altura, não me sentia tentado a ser profissional de futebol.", pois "... gostava, como todos os jovens, de tudo que o meio nos proporciona para nos divertir especialmente ao fim de semana."
Mesmo assim, com 13 anos resolveu participar em Creixomil "... num dos torneios que o Vitória organiza para captar jovens para as suas classes", ainda que fosse só para fazer desporto.
Todavia, chamaria a atenção dos olheiros vitorianos que piscar-lhe-iam o olho. A partir daí começaria um trajecto de vida que, hoje, ainda dura, pois "joguei nos iniciados, juvenis, juniores. onde ainda não pensava fazer do futebol profissão”, pois, como já escrevemos, "...gostava de viver a juventude e ir a todo lado. Por isso não pensava ser profissional." Mas, chegado a júnior e com a oferta do primeiro contrato profissional "... foi aí que comecei a gostar da profissão. Foi uma aposta que fiz..." e que, depois de um ano nos seniores, o fez "rumar a outras paragens, como emprestado, para o Fafe e Salgueiros..."
Haveria de regressar ao Vitória para chegar a internacional português e viver alguns dos melhores anos da história do clube...e pensar que só jogava à bola para se divertir!