I - Salvou-se o resultado. O Vitória está nos oitavos de final da Taça de Portugal, ao bater a União de Leiria por duas bolas a zero. Porém, o brilhantismo de outros tempos voltou a não aparecer para preocupação dos espíritos de todos os adeptos.
II - A confirmar isso, os primeiros quarenta e cindo minutos, apesar do domínio, foi abúlica, com poucas ideias e consequentemente com poucas oportunidades. Por isso, o golo perto do intervalo por Óscar Rivas soube como um prémio que poderia tranquilizar os Conquistadores.
III - Na segunda metade, durante grande parte a equipa Conquistadora foi controlando a partida, ainda que tendo cada vez menos a bola. Bem posicionares, ia cerceando os diminutos ímpetos ofensivos aos homens da Cidade Liz.
IV - Porém, aos poucos os Conquistadores foram recuado cada vez mais. Até chegar-se ao momento do jogo em que, inexplicavelmente, o árbitro Miguel Fonseca apontou uma grande penalidade cometida por Borevkovic. Uma decisão escabrosa, surreal e que causou a estupefacção de todos os presentes no estádio! Valha, contudo, em abono da verdade, a pressão exercida por todos que levaram o inexperiente e inseguro árbitro a voltar atrás na sua decisão… mesmo sem VAR!
V - Porém, do fantasma do prolongamento à tranquilidade foi um passo. Alberto que entrou para o lugar do lesionado Bruno Gaspar causou um desequilíbrio na direita, gerando um burburinho na área que Kaio César aproveitaria. Respiravam os vitorianos de alívio…
VI - Com a eliminatória ultrapassada, prepara-se o Vitória para empreender a mais longa viagem da sua história europeia. Em Almaty, quase na China, o objectivo passará por chegar à décima alegria consecutiva na competição e dar um passo decisivo rumo aos oitavos de final do torneio. Com a motivação suplementar do jogo, espera-se que os lampejos de brilhantismo de outrora regressem…
VII - VIVA O VITÓRIA… SEMPRE!