" - Quero ficar entre os primeiros, e se surgir a oportunidade ser campeão. De resto, o essencial. Quero que a equipa jogue bom futebol, porque assim tem mais hipóteses de ganhar..."
O Vitória estava no início da pré-Temporada de 1986/87.
Nesses trabalhos de preparação, deslocara-se a Moreira de Cónegos para enfrentar o Moreirense, na altura, a competir nos escalões secundários.
A alinhar com Lopes; Luís Castro, Rui Vieira, Jorge, Kanu; N'Dinga, Paulo Jorge, Paulo Viana, Basaúla; N'Kama e Artur, uma espécie de equipa de secundária e outros a adaptarem-se ao futebol europeu, venceria por duas bolas a zero com dois golos do congolês cujo pontapé parecia atómico.
No final da partida, Marinho Peres deu a sua primeira entrevista. Ao jornal do Vitória apresentou-se e assumia que " os quatro jogos (que disputara) serviram para observar os jogadores do plantel. O plantel carece de dois reforços para fazer uma boa e brilhante carreira."
Outros tempos em que o futebol era mais simples... e chavões como intensidade, pressão alta e basculação, entre outros "palavrões" nem sequer se pensava que pudessem ser aplicados ao jogo mais belo que o homem inventou! O êxito é que não se coaduna com a nova linguagem...