Um quarteto de luxo chegava no ano de 1965/66 para o Vitória, orientado pelo francês Jean Luciano, contratado ao Sporting nessa temporada.
Quatro homens que haveriam de ficar na história por diferentes razões. Djalma pelos golos marcados, pela irreverência e pela transferência para o FC Porto. O seu compatriota, José Morais, um estratega de nível superior, que, graças a um estratagema legal, no final dessa época, "fugiu para o Sporting. Vieira, que, já aqui falamos, que ficou conhecido pelo "finta polícias", por num dia de intempérie ter driblado um agente de autoridade, pensando estar a ludibriar um lateral contrário. Por fim, Ribeiro que haveria, passados muitos anos, regressar ao Vitória como adjunto de Quinito.
Porém, nesse ano que seria inesquecível com os Conquistadores a
jogarem exaltante futebol, depois de um proveito estágio de pré-temporada em
Santo Tirso e que culminaria num quarto posto, existiram problemas que
impediram a equipa de ir mais além. Bastará citar Mário Roldão, mítico
guarda-redes da década de 60, em entrevista ao jornal A Bola de 11 de Setembro
de 1965, a lançar um remoque à autarquia, atendendo que "só nos deixam
fazer um treino por semana no relvado e sem botas. É pouco. A Câmara deveria autorizar,
pelo menos, duas sessões de preparação por semana.”