O ÚNICO CLUBE DO MUNDO COM O REI AO PEITO!

Com a sugestão das palavras Vitória e Guimarães, vinha logo ao pensamento o Herói máximo e guerreiro, fundador da nacionalidade – Afonso Henriques – ex-libris de Guimarães, na interpretação, em atitude serena, mas destemida, da imagem que o grande estatuário Soares dos Reis inspiradamente modelou.
Acerca das cores – preta e branca – parece que os fundadores do clube já pressentiam o que essas cores simbólicas viriam a significar, talvez a admissão no clube, franca e acolhedora, de todos os portugueses sem distinção, que nele se quisessem associar – tanto africanos de cor, como os brancos europeus da Metrópole.”
O Capitão Mário Cardoso, criador do emblema do Vitória, em 19 de Outubro de 1972, explicava desta forma o que o levou a criar o emblema do clube. Uma justificação que fez história...
A história essa começou uns bons anos antes...
Na verdade com o clube cada vez mais enraizado no coração dos vimaranenses, os anos entre 1928 e 1930 trouxeram uma importante novidade: um emblema que se foi alterando ao longo dos anos, até ser como hoje o conhecemos.
Assim, desenhado pelo Capitão Mário Cardoso, este surgiu, inspirado em D. Afonso Henriques, o maior símbolo da cidade e, provavelmente, do país.
Inicialmente com o “V” a entrecruzar-se com o “S” e o “C”, foi remodelado na década de 50 do século passado.
Apesar disso a equipa ainda entrava em campo, unicamente com o V estampado no peito...O V DE VITÓRIA cosido no local onde devia constar o Rei Conquistador. Foi com o V ao peito que o Vitória obteve a primeira grande glória da sua história: o triunfo no campeonato distrital de 1934, frente ao SC Braga.
O Vitória é Guimarães e leva no peito o seu cidadão mais ilustre: o Rei Fundador de um país, que a todos causa admiração e orgulho.
Aliás, fruto dessa sua unicidade, é o único clube do mundo cujo símbolo maior é um Rei, algo que não acontece nem nos países que seguem a monarquia como sistema político!

 

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