Ziad já houvera abandonado, definitivamente, o Vitória há cinco anos, seduzido pela emergente liga japonesa.
Porém, o avançado tunisino, que, depois de partir ainda veio fazer uma perninha, ajudando os comandados de Quinito a conquistar um belo quarto lugar, haveria de arrastar consigo um caso polémico...ainda que fosse protagonista indirecto do mesmo.
A história conta-se em poucas palavras. Assim, quando o tunisino resolveu experimentar outras paragens, o Vitória vendeu-o ao Vissel de Kobe. Quase de imediato, surgiu um agente de jogadores, Américo Gomes, como protagonista na história.
Este reclamava que detinha os direitos desportivos e de imagem do jogador, pelo que não lhe tendo sido entregue a quantia correspondente a estes créditos, haveria de recorrer ao Tribunal Judicial de Guimarães.
Aí, solicitava o pagamento de 60 mil contos (300 mil euros na actualidade), algo que os representantes legais dos Conquistadores contestavam, alegando que o empresário não tinha pago a totalidade do valor dos direitos económicos do jogador. As partes haveriam de chegar a acordo por 20 mil contos (100 mil euros) e de Ziad só se ouviria falar 19 anos depois, quando apareceu envolvido na candidatura de Júlio Vieira de Castro a presidente do clube.