COMO UMA MEDIDA DE MARKETING MERECEU DESTAQUE, POR PROCURAR MAXIMIZAR AS RECEITAS E APROXIMAR AS EMPRESAS DO CONCELHO DO CLUBE!

 

 

A época de 2016/17 foi memorável para as cores vitorianas.

Orientado por Pedro Martins, os Conquistadores eram uma equipa frenética, de vertigem, aliado à fantasia de homens como Raphinha, Hernâni ou Hurtado e até metade da temporada ao killer instinct de Tiquinho Soares.

Assim, para além da qualidade demonstrada, o Vitória seria notícia por uma decisão de marketing, destinada a obter o maior valor de receitas possível com o patrocínio da parte frontal da camisola.

Com efeito, depois do contrato com o patrocinador anterior, o Banco BIC, ter chegado ao fim e as partes não terem chegado a acordo para a renovação contratual, a decisão foi tomada: o Vitória iria vender a parte frontal da sua camisola jogo a jogo.

 

 

Deste modo, depois de estrear essa iniciativa na partida em casa do FC Porto, referente à quarta jornada do campeonato com uma camisola destinada a promover a cidade, com os dizeres "Guimarães Living History", na sexta etapa do campeonato, no êxito por uma bola a zero em Moreira de Cónegos, apareceria o primeiro parceiro comercial da medida. Falamos da DIPE, uma imobiliária vimaranense que mereceu a honra de figurar nas camisolas dos Conquistadores.

 

 

Como escrevia o Mais Futebol de 21 de Setembro de 2016, "O preço do patrocínio difere caso o jogo seja realizado no D. Afonso Henriques ou fora de casa e é também tabelado conforme o adversário e o mediatismo do jogo. Nos jogos em casa a oferta vai para lá do patrocínio na camisola, compreendendo também publicidade estática no estádio e outro tipo de iniciativas." Patrocínio esse de que haveriam fazer diversas marcas, tais como Arouca Geopark (no jogo frente ao Sporting), RCM (no Rio Ave), Somafer (Nacional), Tapiara (Arouca) entre outras numa iniciativa que, essencialmente, aproximou as empresas do concelho do clube.