COMO UM FEITO DEFENSIVO EXTRAORDINÁRIO, E COM DESTAQUE A NÍVEL EUROPEU, ENTROU PARA SEMPRE NA HISTÓRIA VITORIANA

Aquela temporada de 1997/98 entrou na história por ter sido o exercício em que o Vitória conquistou pela terceira vez o terceiro posto na tabela classificativa.

Pese embora ter tido dois treinadores durante a temporada, com Quinito a substituir Jaime Pacheco após o empate a um com o Boavista na oitava jornada, a verdade é que aquele soube manter os predicados que o seu antecessor perfilhara: uma defesa quase inexpugnável garantida pela frieza e segurança do guarda-redes Pedro Espinha aliada à classe de defesas como Márcio Theodoro, Arley e Alexandre que faziam com que os dianteiros contrários tivessem vida muito difícil no que à marcação de golos dizia respeito.

Assim, em 34 partidas o Vitória foi capaz de manter a sua baliza inviolável por 15 vezes, ou seja, em 44,1% das partidas efectuadas e que significou a conquista de 32 dos 59 pontos que os Conquistadores alcançaram nesse ano.

No final da temporada chegaria uma honraria inesperada e que mereceu destaque em toda a imprensa internacional. A defesa vitoriana que fora a menos batida do país, com apenas 25 golos sofridos, com menos quatro tentos que a segunda menos inviolado do país (a do Benfica) fora também a mais forte dos principais campeonatos europeus.

Assim, ao nível do últmo reduto vitoriano, só o último reduto do Manchester United de Sir Alex Ferguson com 26 tentos sofridos, o Inter de Milão com 27 golos concedidos e o Metz com 28.

Um feito extraordinário e que ajudou a justificar o terceiro posto final naquele campeonato nacional...

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