COMO PIMENTA CONSEGUIU (MAIS UMA VEZ) VERGAR A BOLA, NUM ANO PARA ESQUECER...

Aquela temporada de 2000/01 estava a ser terrível...

A aposta em Paulo Autuori fracassara e o seu sucessor, Álvaro Magalhães ia pelo mesmo caminho. Um caminho que quase ficou traçado na pesada goleada sofrida em Barcelos, frente ao Gil Vicente, que, ironia das ironias, era o antigo clube de Álvaro Magalhães por impensáveis quatro bolas a uma.

Com o clube a ferver, já que para além da goleada contava com seis partidas sem triunfar, mais ficaria com uma notícia do jornal A Bola em que, segundo o seu concorrente Record de 30 de Março de 2001, "No título de primeira página podia ler-se “Pimenta Machado sob pressão” e o título da notícia era “Pimenta Machado debaixo de fogo”. No texto falava-se numa “situação invulgar”, “como não havia ”memória” no clube."

Tal desencadeou um sentimento de forte indignação nos Conquistadores, expresso pelo, então, director de comunicação, José Luís Machado, que enviou um direito de resposta para o jornal. Porém, o órgão de comunicação social publicaria, apenas, um excerto do mesmo, pois "o mesmo não podia ser contemplado como Direito de Resposta porque o seu subscritor não representava o clube e porque não era assinada por nenhum dos visados: Pimenta Machado, Álvaro Magalhães ou os adeptos."

Assim "Foi publicado apenas “um resumo da carta de resposta do clube vimaranense, seguida, sem interrupção gráfica, de uma contestação das posições da versão do Vitória por parte do jornal. O trecho da contradita de “A Bola”, persistindo na bondade das peças originais, é inclusive mais extenso do que a síntese da resposta do Vitória Sport Clube”.

Deste modo, tal atitude levou a uma queixa à Autoridade da Comunicação Social, que daria razão ao clube, já que "afectou o bom nome do recorrente, o Vitória Sport Clube, ao transmitir aos leitores do jornal informações que desenhavam uma situação muito tensa no interior do clube”, pelo que foi dado provimento à queixa vitoriana, obrigando o jornal a publicar o texto na totalidade dois dias após a recepção da deliberação.

A verdade prevalecia...

Postagem Anterior Próxima Postagem