COMO NUMA TEMPORADA INFELIZ, O VITÓRIA BATEU O PÉ AOS TRÊS MAIS TITULADOS E AO, ENTÃO, QUARTO GRANDE...

A tríade do futebol português tem desempenhado um papel determinante neste. Seja por terem mais dinheiro, seja, por na hora da verdade, beneficiarem de certos favores de arbitragem, a verdade é que ganhar pontos a estas equipas reveste-se de uma dificuldade superlativa.

Porém, durante os primeiros setenta anos do século passado, a este trio juntava-se o Belenenses que sagrou-se mesmo campeão nacional em 1946, num quarteto que começou a esvair-se quando o Vitória na época de 1960/61 conquistou um extraordinário quarto posto.

Porém, antes na época de de 1950/51, o Vitória conseguiu bater o pé a todos eles. Empatou com o Porto na Amorosa na jornada inaugural do campeonato a dois, para no seu recinto ser capaz de bater os azuis dos Restelo (3-1) e o Benfica (por igual resultado). Fora de portas, venceria o Sporting por três a bola dois, que haveria de tornar-se campeão nacional, apenas, perdendo dois desafios nesse ano...um deles, em casa, perante os Conquistadores. Assim, dos 18 pontos efectuados nessa temporada, em que as vitórias valiam apenas dois e só se disputavam 26 partidas, os Conquistadores, treinados por Janos Biri, fizeram sete... o que lhes valeu fugir ao último lugar que seria pertença da Olhanense com menos um ponto realizado.

A equipa acabaria por fugir ao jogo de permanência contra o segundo posicionado da Segunda Divisão, devido ao caso de corrupção que envolveu o Vitória FC e o Oriental e que despromoveu administrativamente os sadinos.

Para a história a equipa que bateu o Benfica na Amorosa, a 19 de Novembro de 1950, com um bis de Brioso e um golo de Fernando Mota: Silva; Costa, Cerqueira, Vieira; Martim Magalhães, Rebelo; Fernando Mota, Brioso, Mota, Alcino e Lelo.

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