Estávamos em Novembro de 1988...
O Vitória que, como já escrevemos, nasceu sem data certa, festejava o seu 66º aniversário, estando integrada nessas celebrações uma visita guiada ao complexo que se ia erigindo.
Nesta surgiriam importantes revelações levadas a cabo por José Arantes, director do pelouro de obras do clube. Assim, segundo o Notícias de Guimarães de 25 de Novembro de 1988, prometia que as obras iriam estar concluídas em cinco anos; ou seja, em 1993.
Revelaria outros pontos. Assim, "o custo total do complexo ultrapassará os 600 mil contos e que o empreendimento constitui um grande esforço financeiro para o clube, que já gastou até agora 81340 contos e apenas recebeu 34000 contos em subsídios estatais."
Para que tal fosse possível tornar-se em realidade, "as obras iniciadas em 1986, prosseguem com a execução da segunda fase, a realizar durante dois anos e que inclui a construção de um edifício de apoio, um polidesportivo ao ar livre, iluminação do campo de treinos relvado, campos de ténis e piscinas ao ar livre, estando orçadas em 150 mil contos, 78200 dos quais serão suportados pelo Estado e inscritos já no PIDAC/89".
Além disso, projectava-se, já, a terceira fase da obra em que constará "a edificação de um pavilhão gimnodesportivo estimado em cerca de 240 mil contos", bem como a quarta fase "com custos estimados em 80 mil contos, prevê a construção de anexos às piscinas e a recuperação da actual piscina olímpica que passará a dispor de água quente."
Uma obra que, como é bom de ver, sofreu alterações, mas que já na altura "José Arantes considerou nulas as responsabilidades da edilidade de Guimarães no complexo." O Vitória prometia crescer, com engenho e arte!