COMO NA DESPEDIDA DE COROADO, FRENTE AO FARENSE, O VITÓRIA SUSPIROU DE ALÍVIO...

Estávamos a 27 de Maio de 2001…

Naquela temporada, o Vitória não houvera ganho para o susto.

O projecto de Paulo Autuori ruíra pela base, Álvaro Magalhães fora um tiro ao lado, salvando-se a equipa nos derradeiros jogos graças à liderança de Augusto Inácio.

O suspiro de alívio haveria de ocorrer na derradeira partida do campeonato frente ao Farense. Nesse dia, a alinhar com Vítor Nuno; Abel, Auri, Marco Couto, Rogério Matias; Carlos Alvarez, Pedro Mendes, Hugo Cunha, Fredrik; Nandinho e Sion, era um "jogo que decidia uma época. Em causa estava todo o historial e reputação do Vitória." E "porque só a vitória interessava a responsabilidade que recaía sobre os jogadores era acrescida. O ambiente tornou-se escaldante.", como escreveu o Notícias de Guimarães de 01 de Junho de 2001.

Ambiente esse composto por 15000 adeptos e que vibraram quando o neerlandês Sion apontou o único golo da partida, "para que as pessoas presentes pudessem festejar a permanência."

Na verdade, o Vitória não tinha ganho para o susto, pelo que "a massa associativa aplaudiu efusivamente a equipa e técnico do Vitória. Para trás ficavam as frustrações e desilusões sofridas ao longo de de toda a temporada futebolística."

No final da partida, outro momento histórico. O juiz Jorge Coroado que, nesse dia, dava por finda a sua carreira na arbitragem, foi confortado pelo treinador Augusto Inácio e pelo director do departamento de futebol, Pedro Xavier, numa fotografia que ficou para a história…

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