COMO BRAVO GANHOU UM INESPERADO PRÉMIO... E QUE JAMAIS PENSOU PODER SER VENCEDOR DO MESMO!

Já muitas vezes falamos de Bravo, um dos pioneiros do futebol vitoriano e, provavelmente, um dos seus primeiros grandes jogadores.

Porém, esse reconhecimento, num tempo em que tudo era diferente do que hoje sucede, por vezes chegou da forma menos esperada...até graças a um circo!

A história é deliciosa e foi contada pelo próprio António Pádua de Magalhães Ribeiro, que respondia pela alcunha de Bravo ou Bravinho, a Teresa Ferreira nas páginas do Notícias de Guimarães de 04 de Dezembro de 1992.

Na verdade, por aqueles dias da década de 30, os espectáculos de circo faziam parte dos momentos de maior agitação nas cidades.

Guimarães não era excepção e, um dia, uma destas entidades circenses, para chamar as pessoas ao espectáculo, resolveu oferecer um prémio ao jogador vitoriano que os adeptos considerassem o melhor, devendo, para isso, escrever o nome do seu preferido nas costas do ingresso.

Assim, durante a semana que antecedeu o espectáculo o tema de conversa foi o surpreendente troféu que merecia o nome da trapezista, recaindo as apostas para o vencerem em Laureta e no guarda-redes Ricoca.

Porém, como o próprio Bravo recordou nessas páginas, "ganhei por maioria, a soma dos dois era inferior ao número de votos que conquistei."

Porém, pasme-se... o galardoado não se encontrava na tenda a assistir ao espectáculo, pois, como o próprio confessou, "primeiro, porque era muito caseiro, depois porque não tinha esperanças no troféu, confesso-lhe mesmo que não me passava pela cabeça ser o vencedor."

Outros tempos...outro futebol!

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