COMO AQUELE JOGO COM O ANDERLECHT TORNOU-SE NUM PANDEMÓNIO PELA INSANIDADE DOS BELGAS...

O Vitória naquele ano de 1996/97 houvera deixado a Europa de boca aberta ao bater o Parma de Carlo Ancelotti na primeira eliminatória da Taça UEFA. Com efeito, apesar do desempenho no campeonato, até esse momento, estar um pouco aquém das expectativas, o feito europeu fez os adeptos acreditarem em grandes momentos.
Na Europa do futebol, na segunda eliminatória da prova, seguia-se o confronto com o Anderlecht, uma das melhores equipas belgas, com a primeira mão a disputar-se no D. Afonso Henriques no dia 15 de Outubro de 1996.
Com os Conquistadores a alinharem com Neno; José Carlos, Alexandre, Vítor Silva, Arley; Toñino, Vítor Paneira, Riva; Ricardo Lopes, Gilmar e Capucho, cedo se adiantaram no marcador. Ricardo Lopes, que fora um dos heróis da inesquecível noite contra a equipa italiana, logo aos sete minutos fez todos os vitorianos sonhar com mais um grande feito. Depois disso, seriam desperdiçadas oportunidades atrás de oportunidades que, a serem concretizadas, dariam um rumo diverso ao jogo e à eliminatória.
Porém, ao intervalo chegariam as primeiras cenas lamentáveis da noite. Oa adeptos belgas começaram a provocar os vitorianos, tentando sair do estádio para procurarem um confronto que foi rapidamente reprimido pela PSP. Seria o rastilho para um verdadeiro vendaval de agressões, bastonadas, insultos a que nem a imprensa saiu incólume. O hooliganismo provava-se que era um fenómeno transversal ao futebol europeu e urgia tomar medidas mais assertivas.
Na segunda metade, com o Vitória a tentar jogar mais pacientemente, os belgas assumiriam o contolo do jogo. Haveriam de o empatar aos 77 minutos pelo sueco Zetterberg que conseguiu gamhar três ressaltos consecutivos antes de bater Neno. A partida acabaria empatada, ainda que os vitorianos acreditassem ser possível fazer história em Bruxelas e passar a eliminatória. Tal não viria a suceder, mas isso será outra história!
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