Já fomos acusados de tudo…
De ser divisionistas…
De falarmos no que não devemos…
Puro engano, se nos permitem. Queremos que o Vitória seja todos os dias maior… e, sim, isso é verdade: às vezes, fervemos em pouca água, porque o Vitória é família, dói-nos como um filho e cria feridas que custam a cicatrizar.
Mas… por muito que possamos discordar de quem manda, o que para o caso pouco interessa, jamais poderemos aceitar “isto”!
Desde logo, por muita indignação que possa existir, o estádio é património de todos os vitorianos… é a casa, sem excepção, de toda a família. E, queremos crer, que ninguém tomará estas atitudes no próprio lar.
Mais do que isso, há muitos modos de manifestar indignação. A democracia permitirá isso. Nas assembleias-gerais, cada vez com menos associados e os presentes com pouco espírito crítico, nos fóruns de discussão, há locais para a discussão, para o confronto, para tirar dúvidas!
Aliás, as mesmas deverão ser esclarecidas, ao invés de assistirmos ao que sucedeu na derradeira campanha eleitoral, em que o presidente em exercício não realizou sessões de esclarecimento, não apaziguou as inquietações dos vitorianos e nem sequer apresentou o seu programa eleitoral.
Mas, no estádio, a nossa casa, aquele que nos desencadeia tanto orgulho e que o Vitória tanto lutou para que fosse um dos melhores do país, não!