UM TRIO MARAVILHA A BANHOS...

O Vitória regressara à Primeira Divisão, depois daquele play-off vencido perante o Salgueiros.

Um momento inesquecível que fez com que a equipa percebesse a necessidade de reforçar-se.

Para isso, nada melhor do que recorrer ao Brasil, onde já fora feliz com o primeiro brasileiro da sua história: Ernesto Paraíso.

Seriam dois os escolhidos. Um deles internacional brasileiro, com rótulo de temível goleador. Outro, com pinta de malandro, num dia bom capaz de levar os vitorianos ao delírio, num dia mau capaz de os levar à apoplexia. Eram, respectivamente, Edmur e Carlos Alberto.

Formado um triunvirato de excelência, dedicar-se-iam a espalhar o terror nas defensivas contrárias. Bastará dizer que na primeira temporada que estiveram juntos, marcaram 45 golos: Edmur chegou aos 21, Ernesto aos 14 e Carlos Alberto aos 10.

Porém, nos intervalos do terror que semeavam, também gostava de se divertir. Aqui, o trio viajou até ao Alto Minho, a Vila Praia de Âncora, onde se deleitaram com o clima atlântico, certamente, regado com aquela habitual nortada. Mas nada que impedisse Ernesto de mostrar o físico, longe dos músculos das estrelas de hoje e Carlos Alberto, o eterno malandro, a ser o único do grupo de óculos de Sol. Quanto a Edmur, certamente, habituado ao seu Rio de Janeiro, já que nascera em Niterói e actuara no Vasco da Gama, preferira, apenas, tirar os sapatos. Querem comparar a Barra da Tijuca ao Alto Minho?

Postagem Anterior Próxima Postagem